Nesta quarta-feira, após ver rejeitada a proposta de 17% de reajuste, o governo encerrou as negociações com os grevistas e prometeu dar início ao corte retroativo nos salários, a partir de 9 de março, data do início da greve dos policiais federais.
“Eles serão obrigados a fazer uma nova folha nacional de pagamento”, disse Garisto, acrescentando que a decisão está sendo interpretada pelo comando nacional da greve como mais uma ameaça para intimidar a categoria.
A greve, segundo Garisto, deverá prosseguir "até o governo mostrar interesse em negociar o cumprimento da lei”, que nivela como de nível superior o salário da categoria, que hoje é paga como de nível médio. “A volta da operação padrão nos portos, aeroportos e fronteiras não está descartada, mas qualquer decisão nesse sentido só será tomada na próxima semana”, disse o presidente.
O governo afirma que os salários já foram reajustados e que o aumento de 85% que os grevistas querem causaria um gasto de R$ 600 milhões. A Polícia Federal encaminhou ofício a suas unidades estaduais informando que será feito o desconto dos dias parados dos funcionários em greve e que irá utilizar as polícias Rodoviária, Civil e Militar para dar andamento a "operações policiais pendentes".
Segundo informações da Agência Brasil,o presidente da Fenapef explicou que se houver corte de salário serão adotadas "estratégias que podem incluir a venda de carros da Federação para auxiliar nas despesas dos policiais prejudicados”.
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