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Rotavírus mata 17 crianças em El Salvador nteresse
Da AFP
18/02/2005 | 21:15
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Pelo menos 17 crianças salvadorenhas morreram, até esta sexta-feira, em El Salvador devido a um rotavírus (um vírus que causa o sintoma de diarréia e tem transmissão oral, por fezes, água, objetos ou alimentos contamidados) que atingiu milhares de pessoas, o qual as autoridades de saúde parecem ter dificuldade para conter.

A última vítima foi uma criança de quatro anos, que morreu de diarréia, garantiu o diretor do hospital nacional infantil 'Bejamín Bloom', Carlos Figueroa.

Especialistas do Ministério de Segurança também realizam estudos sobre as recentes mortes de três menores, com a expectativa de determinar se a causa da morte foi a diarréia, declarou o chefe da unidade de Epidemiologia, Mario Serpas.

De acordo com números do Ministério da Saúde, os casos de diarréia afetaram 63.364 pessoas. O número de crianças que morreram por este motivo continua aumentado, assim como o número de pessoas atingidas. As autoridades fazem apelos à população para que tome medidas para evitar o contágio.

Em especial, foi recomendado que as crianças sejam mantidas em condições de limpeza adequadas e evitem alimentos vendidos em lugares públicos.

Entretanto, uma equipe de quatro especialistas da Costa Rica, três médicos e uma enfermeira, soma-se aos esforços das autoridades de saúde salvadorenhas para traçar planos para deter o avanço da doença.

"Se a comunidade assumir sua responsabilidade teremos casos de diarréia, mas não pacientes em estado grave nos hospitais", garantiu a epidemiologista Anabela Alfaro, membro do programa de vigilância do Departamento de Segurança Social da Costa Rica.

Alfaro lidera a delegação de especialistas que no momento se dedica a realizar visitas aos hospitais onde há maior número de pacientes com diarréias nos departamentos de San Salvador, La Libertad e La Paz, todos na região central do país e em estado de alerta devido a casos de diarréia causada por um rotavírus.

De acordo com o pediatra Hernán Rodríguez, diretor da emergência do hospital estatal de crianças na capital costarriquenha e membro da equipe de especialistas, nesta nação da América Central que registra uma média de sete mil consultas anuais por diarréia, apenas quatro morreram.




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