O andreense Carlos Henrique Moreno, 28 anos, viverá uma situação curiosa hoje. O levantador, que defende a Cimed/Florianópolis, encara o São Caetano/Tamoyo, a equipe que o revelou no vôlei brasileiro, às 17h30, pelo segundo torneio da Superliga Masculina.

“É um sentimento estranho. Ao mesmo tempo que me sinto em casa, eu tenho de jogar contra o time que me formou. É sempre bom estar aqui, mas tenho de cumprir minha meta, que é ganhar”, explicou o atleta, que é filho do ex-atacante Antonio Carlos Moreno, um dos primeiros ídolos do vôlei nacional.

Jogar contra ex-companheiros é fichinha para Carlos Henrique, que tem outro problemão. Ele é reserva de Bruno Mossa Rezende, o Bruninho, filho do técnico Bernardinho. “Tenho o privilégio de ser companheiro de um dos melhores levantadores do País. Para mim, é um grande obstáculo,mas também uma grande motivação”, afirmou.

No duelo contra o Santo André, na quinta-feira, na abertura da segunda fase, o jogador deixou Bruninho no banco. “É uma briga sadia, na qual um luta sempre para estar na melhor forma”, complementou.

Shopping ABC/Santo André e Santander/São Bernardo buscam a reabilitação hoje na Superliga. Os andreenses encaram a Unisul/Joinville, do bicampeão olímpico Giovanne, às 17h30, no ginásio Noêmia Assumpção. O Santander pega o Bento Vôlei, em Bento Gonçalves (RS), às 20h30.