Christiane Torloni passa por rito dionisíaco ao trocar casa, comida, roupa lavada e o marido, motorista de táxi, por carreira no cinema pornô. Sua condição de belle de jour desmascarada custa-lhe a convivência com o filho, proibida pelo marido. A ficção de Almeida Prado teve como hospedeiro a rotina da Boca do Lixo, sede paulistana da pornochanchada da qual o diretor é cria.
O mesmo quarteirão paulistano, entre a rua Aurora e a praça da República, fecundou As Taras de Todos Nós, longa de 1981 em três episódios, projetado nesta quinta, às 18h. O primeiro capítulo, O Uso Prático dos Pés, sustenta as perversões de um vendedor de loja de sapatos; A Tesourinha, o segundo, narra caso de viúvo aficionado por pêlos pubianos; e, por último, Programa Duplo conta o desfecho da história de um marido que quer reproduzir cenas de pornôs com a mulher, repulsa ao sexo, viciada em TV.
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