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Em entrevista ao Jornal da Globo, na noite desta quarta-feira, Belo afirmou ser inocente e lamentou a orientação que recebeu do advogado Silvio Guerra no início do caso. "Acredito em minha inocência, em Deus e no Poder Judiciário", declarou.
O cantor disse ainda que, apesar das revistas em sua casa e da investigação de sua conta bancária, não foi encontrado nenhum indício que o relacionasse ao traficante Valdir Ferreira, o Vado, chefe do tráfico na Favela do Jacarezinho, zona Norte do Rio de Janeiro. Vado foi morto no ano passado, durante troca de tiros com a polícia.
As suspeitas sobre Belo foram levantadas a partir de uma escuta telefônica em que o traficante pedia a ele cerca de R$ 11 mil para a compra de um "tecido fino", que segundo a polícia seria cocaína. Em troca, o cantor exigiu um fuzil AR-15 para integrar sua coleção de armas, que já passaria das 30 unidades.
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