Mais de 24 horas depois deste acidente de trânsito, o mais grave já registrado na Suíça, os membros dos grupos de socorro ainda estão tentando chegar ao local do acidente, onde o incêndio que se desencadeou após o choque ainda não foi controlado.
Segundo comentou o comandante da polícia cantonal de Tessino, Romano Piazzini, em uma entrevista à imprensa na localidade de Airolo, ao sul do túnel, as 128 pessoas desaparecidas não estavam necessariamente no túnel. Nesta quarta, a linha continha 200 nomes, explicou Piazzini, "mas se atualiza constantemente, e por sorte se reduz à medida em que passam as as horas".
Um trecho de 200 metros do túnel continuava em chamas esta quinta-feira e os grupos de socorro não tinham acesso a ele. Romano Piazzini explicou que a temperatura no local do choque chegou a mais de 1.000 graus. "Será preciso esperar alguns dias para ter acesso ao setor", precisou.
O túnel tem nove quilômetros de extensão e é o maior da Suíça. Após o acidente, parte do teto caiu, soterrando vários carros.
No total, 300 pessoas participam na operação, assim como 60 veículos e cinco helicópteros.
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