O secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sebastião José Martins Soares, informou que os fundos garantidores poderão incluir também entre seus ativos, além da dívida ativa, imóveis, ações, títulos e créditos a receber — os chamados "recebíveis".
Os fundos vão variar dependendo do projeto e nem todos os projetos devem ter a garantia dos fundos. Segundo Soares, o fundo é uma "solução" para dar segurança aos investidores privados em relação ao problema do risco de descumprimento dos contratos firmados. Para outro problema, o da falta de financiamento, o governo está atuando para instituir fundos de investimento como o que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciaram, na quinta-feira, que pretendem formar com fundos de pensão.
O Banco Mundial (Bird), a Corporação Andina de Fomento (CAF) e o Banco do Japão para Cooperação Internacional (JBIC) também estão sendo contatados para a formação desse tipo de fundo. O governo está buscando ainda mobilizar créditos de bancos privados do tipo sindicalizado, dado por grupos de bancos para financiar os projetos.
Fundos – O presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), Fernando Antonio Pimentel de Melo, afirmou que os fundos de pensão têm interesse em participar dos projetos de infra-estrutura em PPP, desde que eles ofereçam rentabilidade, segurança e liquidez. "Se me derem isso, tudo bem", disse. Ele afirmou que os projetos precisam ter uma porta de saída para o investidor. "Tem porta de entrada, tem de ter porta de saída também", disse.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.