Os médicos afirmam que as meninas devem passar por uma cirurgia e uma delas terá de ser sacrificada. Segundo Nicholas Fisk, que atende as meninas, elas choraram e abriram os olhos a nascer. No entanto, como o coração é muito fraco para sustentar os dois bebês, elas deverão ser separadas. Eles vão dar o coração a Natasha porque uma parte maior do órgão está em seu corpo do que no de Courtney.

"Quando as vi pela primeira vez, pareciam tão lindas que derreti de amor por elas", afirmou a mãe, Tina May, ao jornal The Sun. "Mas minha alegria mudou com a agonia de saber a prova que está à frente de todos nós", lamentou.

A cardiologista Helena Gardiner afirmou que a vida das duas depende da cirurgia. "Até onde sei, nunca houve caso de um bebê sobreviver mais que alguns meses quando siameses nascem unidos assim. É excepcionalmente raro", afirmou.

Um caso similar causou enorme comoção no ano passado, quando os pais de siamesas se opuseram à recomendação médica de separar as crianças porque a cirurgia mataria a menina mais fraca. Um juiz ordenou que os médicos realizassem a operação. A menina que sobreviveu, Gracie, recuperou-se bem e vive uma vida normal.