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Cidade paulista quer unir Polícia Civil e PM
Do Diário do Grande ABC
04/02/1999 | 16:47
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A primeira experiência concreta de unificaçao das polícias Civil e Militar pode entrar em funcionamento, ainda este mês, em Jaú, no interior de Sao Paulo. A proposta, desenvolvida por um delegado e um major, é fazer com que policiais civis e militares atuem de forma conjunta, usando a mesma faixa de comunicaçao, evitando o trabalho em duplicata e, conseqüentemente, atender melhor à comunidade. As duas corporaçoes passariam a ter uma única sede, mas nao perderiam sua identidade. O projeto foi apresentado nesta quinta às autoridades locais, em reuniao na Câmara de Vereadores. Sua implantaçao, porém, ainda depende de algumas providências administrativas. A proposta será encaminhada nos próximos dias ao secretário de Segurança Pública Marco Vinício Petreluzzi.

A unificaçao das duas polícias pode significar uma economia para os cofres públicos municipais, uma vez que cabe à prefeitura pagar o aluguel de vários imóveis cedidos às duas corporaçoes. Segundo o delegado seccional, Joao Dutra, um dos autores do projeto, haverá também economia dos recursos e diminuiçao da burocracia no setor com bons resultados para o conjunto. "O policial terá mais tempo para agir como polícia", afirma.

O comandante interino do 27º BPM/I, major Jorge Lelis Pinholi, responsável pelo projeto desenvolvido em conjunto com Dutra, diz que o objetivo das duas polícias é comum e que a unificaçao do trabalho deve ser encarada como algo natural que, naturalmente, nao passa pela perda de identidade das duas corporaçoes. "Vamos agir em conjunto de forma que o civil complementa o militar e vice-versa e, com isso, a comunidade é quem lucrará".

A fórmula encontrada por Jaú é simplificada e, embora seus autores digam nao ter tamanha pretensao, poderá ser o piloto para a transformaçao da polícia paulista.




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