Vinte e dois iraquianos morreram em atos de violência nesta segunda-feira, dia do terceiro aniversário do início da guerra no Iraque.

Uma explosão em um café que pertencia a um xiita no bairro sunita de Adhamiya matou três pessoas e feriu outras 15 na tarde desta segunda-feira, de acordo com fontes de segurança.

"Ainda não sabemos se a explosão foi provocada por um camicase ou por um artefato colocado no estabelecimento", disseram as mesmas fontes.

Em Baiji, 200 km ao norte de Bagdá, três engenheiros que trabalhavam numa central elétrica foram baleados por desconhecidos que estavam dentro de um veículo.

O ataque mais violento aconteceu e, Bagdá, onde uma bomba explodiu na passagem de um veículo de uma patrulha da polícia e deixou seis mortos, três deles membros das forças da ordem, de acordo com uma fonte de segurança. Outro policial ficou ferido na mesma ação.

No norte da capital, outra bomba matou três pessoas que circulavam de carro. Quatro membros de um grupo encarregado de proteção da infra-estrutura morreram na explosão de uma bomba na área de Jurf al-Sajr, 60 km ao sul de Bagdá.

Em Amariya, um subúrbio a oeste de Bagdá povoado principalmente por sunitas, um homem atirou contra uma patrulha, matando um policial e ferindo outro. Em Mossul, um civil também morreu ao ser atingido por disparos.

Em Baaquba, um camicase lançou seu carro-bomba contra uma delegacia, matando um policial e ferindo outro.

Além disso, nove corpos não identificados, todos crivados de balas, foram encontrados nesta segunda-feira em diversos bairros de Bagdá, segundo uma fonte de segurança.

No domingo, 19 corpos já haviam sido descobertos nas mesmas condições, 11 dos quais escondidos em depuradores de água no sul da cidade.

Nove peregrinos xiitas que se dirigiam à cidade santa de Kerbala foram feridos por disparos de homens armados, 30 km ao sul de Bagdá, informou uma fonte de segurança.