O oncologista Gilbert Lederman divulgou um comunicado na noite de quarta-feira, por meio do advogado Wayne Roth, anunciando a oferta. No texto ele afirma que, ao final de sua vida, quando Harrison era consumido por um câncer, os dois desenvolveram uma "relação pessoal próxima".
Porém, de acordo com a família de Harrison, que deseja uma indenização de US$ 10 milhões, o médico obrigou o guitarrista a dar autógrafos em seu leito de morte. A queixa apresentada à Justiça acusa Lederman de "vergonhosa autopromoção" e de explorar Harrison, que morreu em novembro de 2001, aos 58 anos.
De acordo com a família do ex-Beatle, Lederman levou seus filhos para visitar Harrison duas semanas antes de sua morte e o obrigou a assinar uma guitarra para seu filho.
"Harrison, que estava fraco e exausto, resistia dizendo 'não me lembro como se escreve meu nome', mas o médico respondeu, agarrando a sua mão e o ajudando a escrever, 'você consegue fazer'", destaca a queixa. Algo parecido teria acontecido com outros dois autógrafos para a filha do médico.
Os parentes do músico desejam os três autógrafos de volta. Além disso pedem US$ 10 milhões em danos e prejuízos a Lederman e ao Hospital Universitário de Staten Island, onde o médico trabalha como diretor do departamento de radiação.
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