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Brasileiro formula controle da gravidade
Do Diário do Grande ABC
19/08/2000 | 20:57
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O físico Fran de Aquino, professor do Departamento de Física da Universidade Estadual do Maranhao, conseguiu em um estudo inédito chegar a um resultado que Albert Einstein nunca conquistou. O brasileiro desenvolveu uma pesquisa em que provou haver relaçao direta entre a radiaçao absorvida por um corpo e sua massa gravitacional, independentemente da massa inercial. Na prática, o pesquisador conseguiu produzir um sistema de controle da gravidade, construindo em laboratório um aparelho antigravitacional.

 "Esta descoberta já confirmada experimentalmente elimina de uma vez por todas a forma primitiva do princípio de equivalência que pressupunha que as massas gravitacional e inercial eram equivalentes", afirma Aquino. A massa inercial quantifica a inércia do corpo, isto é, a oposiçao que ele oferece à mudança da velocidade por açao de forças. A massa gravitacional depende proporcionalmente da força exercida por um campo gravitacional no corpo.

A massa inercial determina a resposta do corpo quando este está em um referencial inercial - em velocidade constante - e a massa gravitacional determina a resposta do corpo quando em um campo gravitacional. Como o movimento descrito nos dois casos é igual, os dois tipos de massa sao equivalentes, segundo a teoria.

As conseqüências da pesquisa de Aquino sao importantes nao apenas do ponto de vista teórico, mas também tecnológico, pois abrem a possibilidade de controle eletromagnético da gravidade. "O trabalho demonstra de forma definitiva a correlaçao entre gravitaçao e eletromagnetismo, o que era uma suspeita nunca antes comprovada", destaca. Segundo Aquino, Faraday, no século passado, já acreditava nessa correlaçao. Einstein, após ter relacionado a gravitaçao ao espaço-tempo, convenceu-se de que ela existia, e foi desta convicçao que nasceu a teoria do campo unificado.

O professor brasileiro recebeu uma proposta de US$ 600 mil do Departamento de Energia dos Estados Unidos, que pretende validar suas pesquisas no Brasil e na Rússia. Há 33 anos ele vem pesquisando o assunto, e todo seu trabalho foi desenvolvido no Brasil, em interaçao com pesquisadores de outros países.




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