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Juíza volta, mas não julga mandados
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
17/06/2009 | 07:39
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Mesmo com a volta anteontem da juíza titular da Vara da Infância e da Juventude de Diadema, Claudia Maria Carbonari de Faria, o destino do pleito eleitoral do Conselho Tutelar marcado para o dia 28 ainda é incerto. Ontem, a magistrada não julgou os mandados de segurança impetrados há quase um mês por candidatos que pedem a anulação do certame por série de irregularidades.

Em um dos mandados de segurança, a juíza pediu ontem que o processo fosse remetido hoje para parecer do Ministério Público. No outro, determinou que fosse juntada petição protocolada anteontem.

"Meu advogado protocolou a petição na segunda-feira (anteontem) e pede urgência para o julgamento do mandado, uma vez que estamos a 12 dias da eleição", afirmou o atual conselheiro tutelar Lucio Marcelo da Silva, desclassificado na segunda fase do concurso (prova com questões de múltipla escolha e dissertativas).

Licitação - A eleição para a escolha dos dez conselheiros tutelares será informatizada, com votação em 20 escolas municipais. Até agora, no entanto, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, não publicou o edital para contratação da empresa responsável pelo sistema de software. Nem informou detalhes do processo.

Questionada mais uma vez ontem sobre a licitação, a Prefeitura informou apenas que "nos próximos dias o processo será finalizado e todo o trâmite está seguindo a legislação pertinente".

Dos 33 candidatos aptos até o momento e que estão em campanha na rua, muitos entrevistados pelo Diário afirmaram que a Comissão Eleitoral do CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente) não informou nada ainda sobre a empresa que irá executar o voto eletrônico. "Nem sequer fomos chamados para as fotos. Está tudo muito esquisito", ressaltou um deles, que não quis ser identificar.

"O engraçado é que tem um promotor investigando a eleição, mas até agora não fez nada", afirmou outro candidato que preferiu não se identificar.

O promotor André Pascoal da Silva foi procurado ontem por meio do Ministério Público, mas não deu retorno.




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