Em entrevista concedida após o encontro com empresários alemaes, o presidente explicou, no entanto, que quem fixa o patamar do dólar é o mercado. Ele lembrou que a recuperaçao do real foi mais rápida do que devia, mas que o BC só entra para "evitar o zigue-zague". "Por que, do ponto de vista de quem está na atividade econômica, é melhor haver previsao." O presidente reafirmou que o governo nao trabalha com nenhum patamar de cotaçao. "Quem fixa é o mercado." O presidente disse também acreditar que a cotaçao está chegando a uma "acomodaçao normal" e que, se ficar abaixo de 1,70 real, em relaçao ao memorando acordado com o FMI, "ficou".
FHC disse que a previsao é de que o Brasil conclua o ano com uma taxa de juros de 10% a 12%. Segundo ele, a queda dos juros no país tem sido maior do que se previa, sem o governo ter de forçar nada. "Estamos seguindo o mercado", afirmou. Com relaçao à inflaçao, o presidente disse aos empresários que a previsao de institutos de pesquisa é de o índice, neste ano, ser menor do que 10% e criticou os pessismistas, que preferem fazer previsoes negativas. Ele citou a previsao feita por um banco, que nao disse o nome, de que o Brasil teria, em 1999, uma inflaçao de 60%. Ele fez vários apelos para que os empresários alemaes continuem investindo no Brasil. "Somos um bom mercado; temos regras; entao, venham para o Brasil".
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