Os príncipes Harry, 22, e William, 25, organizaram nesta sexta-feira uma cerimônia religiosa na capela da Guarda Real, próxima ao palácio de Buckingham, em memória ao aniversário de 10 anos da morte da princesa Diana.

Em seu discurso, Harry descreveu Diana como “a melhor mãe do mundo” e que ela era a guardiã, amiga e protetora” dele e de seu irmão.

"Ela fez feliz a tanta gente... Queremos que ela seja lembrada assim", acrescentou o jovem príncipe. "William e eu podemos dividir nossas vidas em duas partes. Os anos em que fomos abençoados com a presença física da nossa mãe e do nosso pai. E depois, estes dez anos, desde que ela morreu", disse Harry durante a missa.

Estiveram presentes à homenagem a rainha Elizabeth II, seu filho e ex-marido de Diana, o príncipe Charles, e cerca de 500 convidados. Já a atual esposa de Charles, Camilla, com quem ele manteve um relacionamento extraconjugal quando era casado com Diana, não compareceu à cerimônia para evitar possíveis críticas.

Também participaram da cerimônia oficial o primeiro-ministro Gordon Brown, seu antecessor, Tony Blair e o cantor Elton John, assim como membros da família Spencer e uma irmã de Dodi al Fayed, que foi convidada pelos príncipes.

Admiradores - Ao mesmo tempo, centenas de fãs de Diana celebraram uma outra cerimônia religiosa diante das grades do belo palácio de Kensington, onde viveu a princesa e onde seus admiradores depositavam ramos de flores, poemas, fotos, odes e recordações.

"Estou aqui porque Diana me parecia muito linda, muito boa e generosa. Nunca tínhamos visto alguém da família real tão próximo de seu povo", disse Anne Martin, uma cidadã londrina que todos os anos deposita flores diante do palácio de Diana no aniversário de morte da princesa. "Teria sido uma rainha excelente. Que fiasco foi tudo isso, que pena!", se lamentou.

Acidente – Há 10 anos, no dia 31 de agosto de 1997, um acidente em Paris com o carro onde estavam a princesa Diana e seu namorado Dodi Fayed provocou a morte de ambos. O motorista Henri Paul que estava embriagado também morreu e o único que escapou com vida foi o guarda-costas Trevor Rees-Jones.

Diana e Dodi tentavam fugir das lentes dos paparazzi quando ocorreu a colisão do veículo em que estavam. O pai de Dodi acredita, no entanto, que seu filho e a princesa foram assassinados vítimas de um complô no qual estariam envolvidos os membros da família real britânica.

Em 2006, porém, a polícia britânica chegou à conclusão de que a batida de carro do casal foi um acidente.