No entendimento da juíza, os promotores não ouviram pessoas supostamente envolvidas no caso, como uma sócia da Projeção e funcionários da administração que participaram do processo de licitação para contratar a empresa que realizaria a obra. Os promotores, porém, contestaram o posicionamento da juíza, e apresentaram o recurso.
“Causa espanto a juíza não ter analisado, em nenhum momento, a conduta criminosa do Klinger, do Ronan e do Humberto. Ou seja, ela rejeitou a denúncia sem apreciar a denúncia”, afirmou o promotor Roberto Wider Filho, que lamentou o equívoco técnico da juíza. “Se entendesse que deveria denunciar os funcionários e a sócia, a juíza teria que abrir vistas para o Ministério Público se manifestar. Foi um equívoco técnico rejeitar a denúncia sem analisar a conduta das pessoas denunciadas”, completou Wider.
Os promotores têm interesse que o recurso seja analisado rapidamente porque há a possibilidade de o suposto crime de fraude ser prescrito, pois ocorreu em 1998 e a legislação prevê até oito anos para oferecer denúncias.
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