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Rio Grande adia redução de carga dos servidores
Regiane Soares
Do Diário do Grande ABC
29/08/2003 | 22:46
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A Prefeitura de Rio Grande da Serra adiou para 8 de setembro o início da redução de 25% da carga horária de 300 servidores municipais como forma de diminuir o custo operacional da máquina pública. A previsão inicial era implementar a medida na próxima segunda-feira, mas o prefeito Ramon Velasquez (PT) quer analisar a melhor forma de alterar o horário de funcionamento da administração.

O secretário de Finanças, Cássio Pegoraro, disse que o assunto será novamente discutindo no governo e com o Sindicato dos Funcionários Públicos para definir o horário ideal. “Não há nada fechado ainda. Vou conversar com os demais secretários para saber qual será a melhor forma de reduzir a carga horária”, afirmou.

Se para a administração ainda há indefinição sobre o horário, para o presidente do Sindicato, Hilton Olivares, o assunto já está definido. O sindicalista disse que já está decidido que os funcionários da Prefeitura trabalharão de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Já os servidores da garagem municipal, das 7h às 13h. “Os funcionários adoraram a medida porque vão trabalhar menos, sem reduzir os salários”, afirmou Olivares.

O prefeito não confirmou os horários apresentados pelo sindicalista. Segundo Ramon, o governo está analisando um horário que não prejudique a população e que seja melhor para a economia do município. Além do já discutido das 8h às 14h, existe a possibilidade de o expediente ser das 12h às 18h, de segunda à sexta-feira. Ou manter o horário atual das 8h às 17h, com folgas às segundas ou às sextas-feiras.

A redução da carga horária dos servidores, com exceção dos que trabalham na Saúde e na Educação, é mais uma tentativa da administração de reduzir os custos da máquina pública para equilibrar a receita às despesas. O objetivo da medida é diminuir de 5% a 7% o custo operacional do funcionalismo, o que representa de R$ 50 mil a R$ 60 mil do gasto mensal com água, luz, telefone, combustível e material de consumo. No valor, está incluída a redução de metade dos itens da cesta básica para cortar pela metade os gastos com o benefício. Ou seja, de R$ 35 mil para R$ 18 mil por mês.




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