O ativista dos direitos humanos, Elizardo Sánchez, afirmou que as delegaçoes de quatro países lhe disseram que querem se reunir com dissidentes. O presidente uruguaio, Julio Sanguinetti, disse ter ``um fio de esperança' para uma abertura democrática em Cuba. Castro tentou desviar a atençao dos direitos humanos para os temas específicos da reuniao de cúpula e disse que o encontro tem menos a ver com Cuba e mais com a identidade e unidade ibero-americana.
Os chefes de estado e de governo da Espanha, Portugal e de 14 países latino-americanos já anunciaram sua participaçao. O rei Juan Carlos virá acompanhado da rainha Sofia, na primeira visita do casal espanhol à ilha. Este encontro - da mesma maneira que a visita do papa Joao Paulo II, em janeiro de 1998 - é um triunfo diplomático para o único estado comunista do hemisfério. Apesar de Cuba ter reatado relaçoes diplomáticas com dezenas de países na última década, suas relaçoes políticas e econômicas continuam limitadas, em parte pelo embargo comercial imposto pelos Estados Unidos há quase 40 anos.
A proposta da cúpula é discutir a situaçao financeira internacional e os efeitos da globalizaçao econômica nos países em desenvolvimento, particularmente na América Latina.
A situaçao dos direitos humanos em Cuba foi mencionada por alguns dos presidentes dos cinco países latino-americanos que nao estarao presentes à reuniao: Argentina, Chile, Costa Rica, El Salvador e Nicarágua.
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