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Vasco busca obter uma boa vantagem na partida de ida
16/05/2012 | 08:00
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Vasco e Corinthians trazem uma renovada rivalidade para o confronto desta quarta-feira, às 21h50, em São Januário, no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores. A disputa acirrada, ponto a ponto pelo título do Campeonato Brasileiro do ano passado ainda está viva na memória dos vascaínos, que acabaram com o vice. A palavra revanche é evitada, mas a possibilidade de eliminar os corintianos motiva o elenco.

Existe muito respeito à equipe adversária e a preocupação é grande em construir uma vantagem na partida desta quarta, por menor que ela seja. Todos sabem da dificuldade que vai ser jogar no Pacaembu, na próxima semana. "Qualquer vantagem neste confronto pode ser decisiva. Estamos concentrados apenas para este jogo. Nem penso na partida de volta. Nosso trabalho foi todo voltado para amanhã (quarta)", disse o técnico Cristóvão Borges.

O treinador alimenta apenas uma dúvida. Juninho Pernambucano e Felipe juntos no meio de campo? Improvável. A formação deve ser a mesma que foi derrotada por 2 a 1 pelo Lanús, há uma semana, na Argentina, mas garantiu a classificação nos pênaltis. Nilton se destacou na cabeça de área e Juninho formou dupla de armação com Diego Souza.

O comandante cruzmaltino vai usar a sua experiência de ex-jogador corintiano (1986 e 1987) para preparar seu time. Ele quer uma equipe tão briosa quanto os paulistas, mas ciente de que a definição da vaga só vai acontecer mesmo no Pacaembu. Se os vascaínos vencerem nesta quarta, podem explorar a tensão dos rivais em seus domínios. "Jogar no Corinthians é especial porque você está sob uma pressão enorme o tempo todo. É diferente de outros clubes grandes", destacou. "Por causa dessa pressão, o clube já obteve grandes conquistas, mas também perdeu outras competições. Pode ser um fator no jogo da volta".

Ao elogiar o adversário, o técnico destaca a capacidade do colega Tite em armar bons sistemas defensivos - como se constata pelos dois gols sofridos em oito jogos na competição. Cristóvão Borges pede calma e uma agressividade cautelosa aos seus jogadores. "O veneno do Corinthians é o contra-ataque. Temos que nos cuidar e controlar a posse de bola", alertou.




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