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Centrais sindicais apóiam medidas do governo peronista
Das Agências
24/12/2001 | 13:54
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Os principais líderes sindicais da Argentina apoiaram neste domingo a moratória da dívida de US$ 132 bilhões declarada pelo presidente interino Adolfo Rodríguez Saá.

Os presidentes das duas correntes da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Rodolfo Daer e Hugo Moyano, se reuniram neste domingo com Rodríguez Saá na Casa Rosada. No final do encontro, Daer apoiou a iniciativa ao assinalar que "não se pode pagar a dívida com a fome do povo".

Moyano disse que o discurso de Rodríguez Saá na Assembléia Legislativa, onde anunciou a moratória, "abre uma esperança e mostra que é possível sair do esquema" econômico neoliberal. "Ao admitir que não se pode pagar a dívida com a dor dos trabalhadores, o governo abre uma nova esperança", disse Moyano, que também preside o sindicato dos caminhoneiros.

Daer revelou que o novo presidente aceitou o convite para assistir, na próxima quarta-feira, o encontro dos secretários-gerais da CGT. A reunião analisará as medidas anunciadas na Assembléia, incluindo a promessa de criação de um milhão de empregos. "O presidente falou de temas que o povo quer ouvir", disse Daer.

Do encontro com os sindicalistas, realizado paralelamente a primeira reunião do gabinete, também participou o senador e líder sindical Luis Barrionuevo.




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