Robinson chegou a Jerusalém depois que o organismo da ONU aprovou uma resoluçao acusando Israel de cometer sistemáticas violaçoes, graves e generalizadas, dos direitos humanos.
A resoluçao também acusa o Exército israelense de uso excessivo de força contra os palestinos.
Durante seis semanas de choques de rua, foram mortas 180 pessoas, em sua grande maioria palestinos.
Israel rejeitou a resoluçao da comissao, bem como as açoes palestinas, pedindo a formaçao de uma força internacional de proteçao.
O ministro das Relaçoes Exteriores israelense Shlomo Ben-Ami cancelou uma reuniao com Mary Robinson depois que a funcionária desmarcou um encontro com o líder opositor Ariel Sharon e o prefeito de Jerusalém, Ehud Olmert.
Os palestinos disseram que nao receberiam a comissária se ela se encontrasse com Sharon. Os palestinos afirmam que a visita desse líder direitista às áreas próximas à mesquita de Al Aqsa, no Monte do Templo, em Jerusalém, foi que detonou a violência das últimas semanas.
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