Prefeito sai em defesa do candidato governista, que já cumpriu prisão na década de 1990
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), saiu em defesa do seu candidato à sucessão, o presidente da Câmara, Pretinho do Água Santa (DEM). Em ato público nesta semana, o verde comentou o histórico do democrata, que no passado foi condenado por roubo e extorsão. “Quem vive de passado é museu. O que o Pretinho fez ele já pagou. Está absolvido”, discursou o verde.
Foi a primeira vez que Lauro entrou oficialmente no debate sobre o histórico de Pretinho. A fala foi feita a dezenas de cabos eleitorais, na segunda-feira, durante espécie de comício em praça pública, no Jardim Inamar. “As pessoas falam para mim: ‘Ah, mas o Pretinho isso e aquilo’. E eu falo: ‘O Pretinho tem a escola da vida. Ele vive o dia a dia e é por isso que ele tem de ter oportunidade, é uma pessoa humilde’. Estamos sendo discriminados pelo (fato de o) Pretinho ser simples. A Regina (Gonçalves, PV, candidata a vice) está sendo discriminada por ser mulher”, defendeu o verde, ao pedir aos aliados que contestem as acusações de adversários. “Tem um monte de pastor de igreja e ex-presidiários que são coisas aí na cidade. Estão chamando meu candidato disso. Não tenho vergonha do Pretinho.”
Em 1996, Pretinho foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por roubo e extorsão. No ano seguinte, a sentença foi reformada e a pena reduzida para três anos. Ele cumpriu a pena até 1999. Ao Diário, a campanha de Pretinho também se pronunciou. “Errar, assumir o erro e construir uma nova história é uma das grandes virtudes que o homem pode ter, e tenho certeza que aprendi com os meus erros da juventude e hoje trabalho por uma cidade, mas acima de tudo, trabalho para que as pessoas tenham oportunidades, de trabalhar, de construir suas vidas e suas famílias, de morar com dignidade e de seguirem o caminho certo”, disse Pretinho, por meio de nota.
OUTRO CASO
Prefeiturável da oposição em Diadema, o vereador Ricardo Yoshio (PSDB) também já respondeu a processos criminais no passado. Médico, o parlamentar respondeu, entre 1995 e 1998, por homicídio simples. O hoje parlamentar, porém, foi absolvido. Segundo o tucano, o caso refere-se à morte de uma mulher por embolia pulmonar pós-parto. Yoshio alegou que não foi o médico que conduziu o parto, mas como era o chefe do plantão na data em que o episódio ocorreu, também foi arrolado no processo.
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