O perito, que há uma semana sofreu uma crise aguda de estresse, deixou o hospital na quarta-feira (07) e recupera-se em casa.
"O ideal seria que a Justiça de Alagoas também convocasse os outros dez peritos que assinaram o laudo", disse o advogado do legista, Nivaldo Dóro. No documento, de 600 páginas, Palhares e os outros peritos atestam que Suzana assassinou PC com um tiro no peito e, depois, se matou, usando a mesma arma. Segundo o advogado, Palhares também propoe que especialistas de organizaçoes internacionais, como FBI, sejam convidados para dar o parecer.
O legista diz que poderá esclarecer facilmente as divergências em relaçao a um segundo laudo, elaborado pelo perito Daniel Munhoz, da Universidade de Sao Paulo (USP). Palhares continua afirmando que Suzana media 1,67 metro e nao 1 57 metro, como sustenta Munhoz. O perito de Campinas diz ter provas incontestáveis sobre a altura da namorada de PC.
Uma das provas, segundo Palhares, é uma das fotografias da necrópsia que a equipe dele fez em Suzana. Na foto, o cadáver aparece, dos pés à cabeça, numa mesa, com duas réguas de mediçao nas laterais. A imagem mostra os pés na marca dos 5 centímetros da régua e a cabeça na altura de 1,72 metro, o que resulta na altura de 1,67 metro.
De acordo com Palhares, o perito da USP nao chegou a medir o corpo de Suzana. Munhoz, calculou a altura da namorada de PC baseando-se nos ossos da tíbia (canela) e fêmur (coxa). Ele adotou o método antropométrico, que permite a projeçao das medidas com base em tabelas internacionais. Palhares observa, porém, que esse tipo de cálculo pode apresentar variaçoes.
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