O rock pesado, que nasceu a partir do rock’n’roll e amealhou um sem-número de jovens no planeta, não morreu. Andreas Kisser (Sepultura) reúne no dia 25, no Via Funchal, em São Paulo, roqueiros como Edgard Scandurra (Ira!) e Tony Bellotto (Titãs), além do trombonista Bocato e do bluesman André Christovam, para tocar Black Sabbath, Cream, Deep Purple, Jimi Hendrix. Também na próxima semana, o grupo argentino Opera Prima Rock faz tributo ao Queen no Tom Brasil, em São Paulo, nos dias 20 e 21.

Brasil Rock Stars é como se chama a banda montada por Kisser, que também convidou Beto Lee, Derrick Green, Igor Cavalera, João Gordo, Nando Reis, Paulo Jr., Samuel Rosa e Theo Werneck. Formam a banda fixa que recebe os convidados Daniel Latorre (teclado), Júnior, da Patrulha do Espaço, e Paulo Zinner (bateria), Robson Rocco e Vasco Faé (vocais) e Sílvio Alemão (baixo).

São músicos de formações diversas, mas Kisser diz que “o rock faz parte da escola de todo mundo”. “Aí é que está o lance. Não tem porque fazer o óbvio. O Bocato toca Lazy (Deep Purple) de um jeito maravilhoso, fora do contexto”, afirma.

A Hora e a Vez do Cabelo Crescer (Mutantes), Moby Dick (Led Zeppelin), Purple Haze (Jimi Hendrix) e The Wizzard (Black Sabbath) são algumas das músicas que o grupo interpretará. “Comecei tocando essas bandas em garagem. Tenho essa idéia (reunir roqueiros para tocar clássicos do gênero) há muito tempo. O show vai ser um lance legal. Vamos tirar onda, curtir os ídolos e zoar um pouco”, diz Kisser. Informações pelo telefone 3846-2300.

Queen – Na próxima sexta-feira e no sábado, às 22h, o grupo argentino Opera Prima Rock apresenta no Tom Brasil, em São Paulo (tel.: 3845-2326), o Tributo ao Queen. O espetáculo, que oferece uma leitura sobretudo visual do grupo, conta com uma banda completa mais um vocalista e seis backings vocals, que têm seus momentos de solistas.

“É quase um musical da Broadway. Mas que fique claro, nós não fazemos cover do Queen, e sim um tributo”, afirma um dos produtores do show, o argentino Freddy Picasso.

Para a montagem, o Opera Prima Rock traz 600 kg de figurinos, que servirão para cinco trocas, de todos os 11 integrantes, e não lembram os usados pela banda.

Segundo Picasso, a idéia foi levar ao palco todo o glamour que o trabalho de Freddie Mercury e companhia poderiam sugerir. Assim, figurinos inspirados nas cortesãs do século XVIII são usados na primeira parte do show, que traz Bohemy Rapsody, We Will Rock You, Flash, Under Pressure e We Are The Champions. Na segunda parte, a equipe veste túnicas e traz luz de velas para cantar um repertório romântico, com músicas como Love of My Life e Save Me. O final promete muitas cores, com roupas inspiradas no Carnaval veneziano e um certo clima de Moulin Rouge. Nessa parte, entram hits como I Want to Break Free e Crazy Little Thing Called Love.