Segundo o BOE, o Comitê de Política Monetária concordou em financiar uma nova rodada de compras com dinheiro novo criado pelo banco central para garantir que a taxa de inflação não caia abaixo da meta de 2,0% no médio prazo.
"O ritmo da expansão global se enfraqueceu, especialmente nos principais mercados de exportação do Reino Unido", declarou o BOE em um comunicado. "Vulnerabilidades associadas ao endividamento de alguns países e bancos da zona do euro têm resultado em graves obstáculos nos mercados de financiamento bancário e nos mercados financeiros mais gerais. Essas tensões na economia mundial ameaçam a recuperação do Reino Unido", acrescentou a instituição.
O BOE comprou 200 bilhões de libras em ativos, a maior parte bônus do governo, entre março de 2009 e fevereiro de 2010 em um esforço para estimular os gastos e evitar a deflação.
Embora uma segunda rodada de afrouxamento quantitativo já fosse esperada, o momento do anúncio foi uma surpresa. Economistas acreditavam que era mais provável um movimento como esse em novembro, já que a publicação do relatório trimestral de inflação do BOE daria ao presidente da instituição, Mervyn King, a oportunidade ideal para anunciar novos estímulos.
O BOE informou que vai manter o tamanho do programa de compra de títulos em revisão. Alguns investidores esperam mais aumentos no programa, com alguns prevendo que 400 bilhões de libras em ativos serão comprados. As informações são da Dow Jones.
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