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Cachoeiras: antídoto para o calor
Da AJB
18/12/2002 | 18:21
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A pouco mais de três horas (de carro) da cidade de São Paulo, há uma infinidade de quedas d’água que refrescam o corpo e lavam a alma. Cidades como Visconde de Mauá e Itatiaia, no sul do Rio de Janeiro; Lumiar, vizinha de Nova Friburgo (RJ); e São José do Barreiro, ainda em São Paulo, aos pés da Serra da Bocaina, concentram o que há de melhor do gênero na divisa entre os dois Estados. Pérolas como o Vale do Alcantilado, em Visconde de Mauá: a caminhada de uma hora por trilha é recompensada com uma reunião caprichada de quedas d’água. Ecológico, divertido e refrescante.   

É o desnível de terreno que faz do Parque Nacional de Itatiaia, na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais, um manancial de cachoeiras para o deleite de seus visitantes. A maioria delas concentra-se no rio Campo Belo, com o adorno de uma vegetação exuberante. São palmeiras, jequitibás, orquídeas e samambaias que se misturam.   

Trilhas de 20 a 30 minutos levam às cachoeiras, cuja melhor época para visitação é de outubro a fevereiro. Quem chega ao parque surpreende-se logo na primeira queda d’água. Com salto de 10 m, volume de água impressionante e piscina natural, a Cachoeira Poranga é belíssima.   

Ideais para o banho e para uma ducha revigorante são a cascata e a piscina da Maromba. Mais à frente, uma trilha dá acesso a outras duas estrelas do parque: Véu da Noiva, com 40 m de queda d’água; e Itaporani, de onde se tem vista panorâmica da região.   

O charmoso vilarejo de Visconde de Mauá é um refúgio que manteve o perfil rústico e a natureza pródiga. Sorte dos que lá aportam no verão e usufruem dos recursos hídricos e temperaturas entre 18ºC e 25ºC.   

Na Maromba, encontra-se uma das melhores cachoeiras, a do Escorrega. O nome alude à pedra lisa que garante a diversão no local. A de Santa Clara é igualmente imperdível, com queda d’água de 40 m.   

Reserve um dia para fazer o passeio pelo Vale do Alcantilado. O acesso à trilha é pago e anda-se por um terreno íngreme até chegar à cachoeira de mesmo nome. Mas o esforço vale a pena: são nove quedas d’água pelo caminho, intercaladas por vistas deslumbrantes, e, ao fim, o descanso vem acompanhado de pastel.   

Ainda em solo fluminense, Lumiar guarda boas surpresas. Em meio à Mata Atlântica, os rios Bonito e Macaé formam uma infinidade de poços e quedas d’água, verdadeiros paraísos em dias de calor.




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