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PMs se contradizem sobre morte de seqüestrador de ônibus
Do Diário do Grande ABC
18/08/2000 | 17:51
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O depoimento do capitao do Batalhao de Operaçoes Especiais (Bope) da Polícia Militar Ricardo de Souza, acusado junto com outros quatro policiais militares de ter matado o seqüestrador do ônibus 174, Sandro do Nascimento, por asfixia, ao juiz Mário Henrique Mazza, ao 4º Tribunal do Júri, no Rio de Janeiro, durou cerca de 25 minutos. O capitao declarou em seu depoimento que Sandro, quando entrou na parte de trás viatura da polícia, estava sujo de sangue e aparentava estar ferido. Segundo ele, o assaltante babava muito e se debatia, dizendo que estava possuído pelo demônio.

Ricardo confessou que apertou a cabeça do assaltante contra seu corpo com o braço esquerdo, sufocando seu pescoço e com a mao direita afastava o rosto do criminoso, que tentava mordê-lo. Quando Sandro desmaiou, o capitao tentou fazer massagem cardíaca. O capitao disse ainda que nunca teve intençao de matá-lo.

A versao apresentada pelo soldado Márcio de Araújo David, também acusado de ter assassinado o assaltante, contradisse a de Soares. O soldado afirmou que fez respiraçao boca-a-boca em Sandro, o que foi negado pelo capitao. Ele também afirmou que nao fazia parte da equipe comandada por Soares.

O soldado Flávio do Val Dias afirmou que quando Sandro foi colocado na viatura, ele tentou roubar sua arma. Ele também negou que fosse integrante da equipe de Soares.

Neste momento, está depondo o soldado Paulo Roberto Alves Monteiro, motorista da viatura policial que levou o assaltante do Jardim Botânico para o Hospital Souza Aguiar.




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