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Disparada dos alimentos intensifica leilões no País
03/04/2011 | 08:17
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Com a disparada dos preços das commodities no mundo, o governo federal mudou de estratégia e intensificou este ano a realização de leilões de alimentos. A maior preocupação é o milho, cujo valor está pressionado desde outubro do ano passado.

O grão é utilizado como comida para animais e, portanto, influencia diretamente os preços das carnes bovina, suína e de frango.

O objetivo dos leilões de estoques do governo é segurar os preços, impedindo pressões adicionais na inflação. Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, mostram que a quantidade de toneladas de alimentos leiloados no primeiro trimestre já ultrapassou de longe os números de 2010.

Neste período foram ofertados 3,7 milhões de toneladas de alimentos, e 2,1 milhões de toneladas foram vendidas, resultando em negócios de R$ 751,8 milhões.

Em relação a 2010, houve um aumento de 69% no volume de toneladas ofertadas e de 161,7% no que foi negociado. No primeiro trimestre, essas operações renderam R$ 751,8 milhões, alta de 152% na comparação com todo o ano passado.

Praticamente tudo do que foi leiloado no ano é milho. Foram ofertados 3,6 milhões de toneladas do item e 2,1 milhões foram negociadas, o que rendeu R$ 750,1 milhões ao governo.




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