Três novos projetos de lei foram incluídos, entre eles o que aumenta o controle sobre as armas de uso pessoal de policiais militares.
A CPI manteve o indiciamento de 16 pessoas, entre as quais sete advogados de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e a possibilidade de os profissionais que recebem honorários comprovadamente oriundos do crime organizado serem denunciados por receptação qualificada. Depois de um ano e oito meses de investigação, a CPI propõe 18 projetos de lei e 12 indicações.
O relatório final não manteve proposta do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) para que sejam revogadas as portarias que permitem a policiais civis e militares e integrantes das Forças Armadas a compra para uso pessoal de três armas a cada dois anos. Para Jungmann, os policiais conseguem formar em alguns anos um arsenal que acaba vendido a criminosos.
O relator Paulo Pimenta (PT-RS) manteve projetos de lei e indicações que tornam as regras mais rigorosas, como o que obriga a marcação de todas as munições usadas por empresas de segurança privada, o que facilita o rastreamento, no caso de desvios.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.