Medos, dúvidas, preocupações e crenças supersticiosas são comuns no dia-a-dia de muitas pessoas. No entanto, quando se tornam excessivas e viram verdadeiros rituais - por exemplo, lavar as mãos a todo momento; verificar repetidamente portas, fogão ou torneiras; ter medo de tocar em fechaduras, de entrar em hospitais ou de sentar em bancos de praça por temer contrair doenças; ou ter a mente invadida por pensamentos que, embora indesejáveis, não se consegue evitar - podem se constituir em uma doença chamada de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Esse transtorno é capaz de comprometer seriamente a vida dos portadores e dos seus familiares. Em geral, prejudica o desempenho nas atividades diárias e os relacionamentos interpessoais, além de causar interferências nas rotinas familiares, provocando atritos e não raramente separações e o divórcio. Pelo menos 10% dos seus portadores ficam seriamente incapacitados.

O TOC é relativamente comum, acometendo uma em cada 50 pessoas. É uma doença crônica, que em geral se inicia na infância e que se não for tratada pode perdurar por toda a vida. É muito raro que seus sintomas desapareçam espontaneamente.

Da Agência Brasil