Uma das vítimas foi identificada como Yitzhak Levy, filha do líder do Partido Nacional Religioso (PNR), dos colonos judeus. O PNR, que tem cinco deputados na Knesset (Parlamento), fazia parte da coalizao do primeiro-ministro israelense, Ehud Barak, até 9 de julho passado. Levy era ministro da Habitaçao.
Na tarde desta quinta-feira, o ministro palestino de Cooperaçao Internacional, Nabil Chaath, ligou para o primeiro-ministro israelense, Ehud Barak, para expressar seu `profundo pesar' pelo atentado. O chefe palestino, Yasser Arafat, declarou nesta quinta à noite que os palestinos `seguem esperando' que Israel expresse um comunicado sobre o cessar-fogo e as violências nos territórios palestinos. A declaraçao foi feita ao comentar o acordo, alcançado na noite anterior, com o ex-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, que intende pôr fim a violência.
O braço armado do movimento Jihad Islâmico na Palestina assumiu a responsabilidade pelo atentado com o carro-bomba. De acordo com comunicado, "as brigadas Al Qods (Jerusalém), braço armado do Jihad Islâmico na Palestina, reivindicam a autoria da heróica operaçao desta tarde no coraçao de Jerusalém".
Com estas duas vítimas, sobe para 172 o número de pessoas mortas, a grande maioria palestinos, desde o início dos conflitos em 28 de setembro.
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