A medida está sendo interpretada como uma conseqüência da declaraçao de segunda-feira sobre a proclamaçao de um estado palestino, em setembro - o exército israelense teme que a decisao venha acompanhada de uma onda de violência, pelo que tomou a dianteira: o reforço do dispositivo de segurança nas colônias da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.
"Espero que nao haja violência. Mas se tivermos que defender os cidadaos israelenses (na Cisjordânia e na Faixa de Gaza), nós o faremos da melhor forma possível", declarou Mofaz à imprensa, ao final de uma reuniao em Jerusalém com o Conselho de assentamentos judeus da Cisjordânia e Faixa de Gaza.
Segundo um porta-voz militar, o general Mofaz conversou com os líderes dos colonos sobre as implicaçoes de um eventual acordo permanente com os palestinos que levaria ao desmantelamento de algumas colônias e isolaria outras. Mofaz prometeu a eles reforçar seu armamento pondo à disposiçao de suas unidades territoriais armas e metralhadoras, segundo o segundo canal da TV israelense.
O primeiro-ministro israelense Ehud Barak informou que entendia, como parte de um acordo com os palestinos, manter sob soberania israelense a maioria dos 180.000 colonos judeus reagrupados em blocos de assentamento.
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