O trabalho é coordenado pelo professor e repórter especial do Diário, Danilo Angrimani, com o apoio do coordenador do curso de Jornalismo, José Carlos Aronchi. A avaliaçao da produtividade da Câmara de Mogi das Cruzes está sendo feita pelas alunas Ana Paula de Oliveira, Camila Teixeira, Fabiana Dias, Lilian Pachler e Silvia Yoshida.  

Nas últimas três semanas as alunas fizeram o levantamento e classificaçao dos projetos apresentados pelos 21 vereadores de janeiro a abril. A pesquisa foi feita a partir de dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Câmara.  

Além dos projetos, foram verificadas as atividades das comissoes especiais, de representaçao e de inquérito propostas pela Câmara.  

O trabalho também identificou os serviços que os vereadores prestam para a populaçao na forma de clientelismo e a contrataçao de parentes.  

Em quatro meses de trabalho, os vereadores apresentaram 21 projetos. Apenas quatro foram classificados como relevantes. Doze proposituras foram classificadas como inócuas, três repetem leis existentes e duas foram classificadas como autorizativas.  

Cada um dos vereadores tem cinco assessores e um automóvel Gol 1.000 com motorista. Os automóveis nao têm a identificaçao da Câmara dos Vereadores.  

Foram abertas quatro comissoes especiais com funçao de acompanhamento de casos, conforme o Estatuto da Câmara. Nao foram abertas comissoes de representaçao ou de inquérito.   

O PL é o partido com maior representaçao na Câmara. Tem cinco vereadores eleitos. Em seguida vem o PMDB, com três representantes. PPB, PSD, PDT e PSC têm cada um dois representantes. PFL, PSDB e PTB sao representados por um vereador cada. Um vereador nao tem partido.  

A aluna Lilian Pachler considera importante avaliar o trabalho parlamentar, porque torna mais transparente a atividade legislativa, além de abrir os olhos dos eleitores. "Talvez muita gente mude de idéia quanto ao voto", disse. Fabiana Dias é aluna do 3º ano de Jornalismo da Universidade de Mogi das Cruzes.