A Costa Rica é um país de turismo verde. Recebe cerca de um milhao de visitantes desejosos por descobrir a fauna e a flora tropicais por ano.
No entanto, apesar de possuir 13 mil km² de reservas e de parques (um quarto de seu território) esta área nao está livre, contudo, do desenvolvimento industrial.
Há várias semanas a província de Talamanca, no Sudeste do país, se mobiliza contra uma campanha de prospecçao de petróleo da companhia norte-americana MKJ-Xplorations.
As concessoes definidas pelas autoridades costarriquenhas incluem uma parte da costa, em uma zona fronteiriça com o Panamá, e um imenso território de florestas tropicais habitado por duas comunidades indígenas, os bribris e os cabecares.
Estabelecidos há muito tempo nestas terras, os 8 mil índios que vivem do cultivo de banana e de cacau e parcialmente do artesanato, fazem parte do comitê que se opoe às prospecçoes, junto aos municípios da regiao, as associaçoes ecológicas e os profissionais do turismo.
A primeira etapa do programa lançado por MKJ-Xplotations, com um custo de US$ 3 milhoes, prevê uma série de 20 mil perfuraçoes submarinas em uma zona conhecida pela riqueza de sua fauna e pela diversidade de seus maciços de coral.
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