O governo panamenho afirmou que a economia do país nao está em recessao, mas passa por um período difícil devido a fatores internos e externos. "O Panamá nao atravessa uma recessao econômica, para isso, é necessário, que o crescimento econômico seja negativo por mais de dois semestres consecutivos. O Panamá nao está nessa situaçao", segundo documento do ministério da Economia, divulgado neste domingo pela imprensa, mas que ressalta que o ritmo de crescimento está bem devagar, desde 1999.

Como fatores externos responsáveis pela queda no crescimento econômico, o documento analisa que se deve à alta do preço do petróleo e das taxas de interesse dos Estados Unidos e à reduçao das transaçoes externas com os bancos panamenhos. Em relaçao aos fatores internos figuram a diminuiçao da exportaçao de camaroes e bananas e a saída das forças militares americanas em 1999.

A presença militar dos Estados Unidos injetava a economia cerca de U$ 250 milhoes anuais. O ministério da Economia disse que com a ausência das bases militares, deixaram de arrecadar U$ 37,3 milhoes durante o primeiro trimestre de 2000.

O governo havia previsto um crescimento para este ano de 3%, o que nao deve acontecer. Segundo analistas e dirigentes empresariais falta um plano econômico preciso por parte do governo. O ministério da Economia divulga também que a economia tem também aspectos positivos como a recuperaçao da Zona Livre de Cólon, no Atlântico, que é a maior da América Latina, e o crescimento do setor de construçao civil. No primeiro trimestre desse ano, a Zona Livre de Cólon, conseguiu um crescimento de 15,4% nas exportaçoes.