Uma jornalista americana foi seqüestrada e seu tradutor foi assassinado neste sábado por homens armados em Bagdá, segundo fontes dos serviços de segurança iraquianos. Uma fonte da embaixada dos Estados Unidos em Bagdá disse que "um jornalista americano está desaparecido e que a circunstância está sendo investigada", sem precisar se trata de um homem ou uma mulher.

"Uma jornalista ocidental foi seqüestrada por homens armados no bairro de Adl, na zona oeste de Bagdá, e seu tradutor foi encontrado morto a tiros", declarou uma fonte dos serviços de segurança do Iraque, sem apresentar mais detalhes. Segundo a mesma fonte, antes de morrer, o intérprete disse aos primeiros soldados iraquianos que chegaram ao local que a repórter seqüestrada era uma americana.

Outra fonte dos serviços de segurança confirmou a versão e disse que a jornalista foi seqüestrada no momento em que seguia para a casa do político sunita Adnan al-Dulaimi para entrevistá-lo. Porém, al-Dulaimi, procurado pela AFP, disse que não tinha nenhum encontro marcado com jornalistas ocidentais neste sábado na sede de seu partido, o Congresso Nacional do Povo do Iraque..

"Ouvimos tiros e quando chegamos ao local encontramos um homem estirado no chão", disse um segurança da sede do partido de Dulaimi, situada na rua Kader do bairro de Adl. Soldados americanos isolaram a área do seqüestro, a poucos metros da sede do movimento de Dulaimi. Vizinhos atemorizados se recusram a responder as perguntas dos jornalistas e afirmaram que não viram ou ouviram nada.