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Bela esportividade elétrica
Carolina Velloso
Agência Hp Pres
15/12/2004 | 15:34
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Símbolo do Renascimento, o carro-conceito Fétish foi revelado em 2002 no Salão Internacional do Automóvel de Genebra. Comentado à época como uma  atribuição de "talento de luxo", o modelo ampliou sua carreira como "embaixador" da França no Salão de Detroit em 2003. E esta fase, mostrada no Salão de Paris, apresenta a nova versão de design do modelo produzido pela empresa Venturi que decidiu transformar o carro-conceito em automóvel definitivo depois do entusiasmo do público. A ambição do diretor Gildo Pallanca Pastor foi criar o carro esportivo dos próximos 20 anos.

A grande novidade é que o Venturi Fétish é o primeiro carro esportivo elétrico produzido em série da história do automóvel. Ele mostra que é possível fabricar hoje o que as grandes montadoras irão propor apenas daqui a 20 anos. E, para alcançar essas metas ambiciosas, a Venturi ultrapassou muitas crenças atuais. Rebatendo a máxima de veículos elétricos são feio, o Fétish é o primeiro esteticamente bonito e capaz de provocar desejo. E para derrubar o preconceito de que veículo elétrico tem desempenho fraco, ele apresenta acelerações notáveis e uma velocidade máxima de 170 Km/h.

Sob a responsabilidade técnica de Gérard Ducarouge, engenheiro chefe do projeto, o Fétish foi pensado inteiramente para ser um veículo elétrico com as melhores tecnologias disponíveis ao mundo, qualquer que fosse o preço. A arquitetura geral do Venturi é comparável a de um automóvel de corrida, com um motor colocado em posição central traseira e apoiado sobre um chassis monocoque de carbono. A ligação ao solo é uma evolução do Venturi Atlantique 300, conhecido pelo comportamento exemplar em estrada.

Essa aproximação constitui assim uma mudança cultural essencial: a entrada de um automóvel elétrico silencioso no círculo bastante fechado dos veículos esportivos e também uma mudança total de marcadores tecnológicos. E coloca a bateria, ao invés do motor, no centro do avanço tecnológico do veículo e de seus desempenhos. Isso só se tornou possível graças ao avanço tecnológico e à industrialização das baterias de telefones móveis ou de computadores tipo laptop, que usam baterias de Lítio-Íon. Antes delas não era possível armazenar tanta energia num automóvel.

Segundo a montadora, dirigir um Venturi Fétish é uma experiência inteiramente nova – a de conduzir um automóvel do futuro! Com torque de motor linear disponível em 100% no arranque, o motor atinge 14.000 rpm levando o carro de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos. Com um motor de 245 cv, o Fétish oferece sensações de condução inéditas mostrando que a propulsão do motor elétrico substitui certamente muitos motores movidos a combustíveis de petróleo com 330 cv.

Comercialização - As normas de homologação para a Europa, o Japão e os Estados Unidos foram integradas desde o começo da concepção do Fétish. A proposta será vendida primeiramente em Tóquio e Los Angeles até janeiro de 2005, dois mercados particularmente sensíveis aos desafios ambientais. Na Europa, as cidades de Paris, Londres e Monte Carlo foram selecionadas também como alvos principais de mercado. Sob encomenda, o Fétish já está disponível para venda pelo preço de 540.000 euros (quase R$ 2 milhões).



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