Clara Nunes brilhou no cenário do samba no final da década de 1960 e início dos anos 1980. Em 1983, morreu após um choque anafilático ocorrido durante uma cirurgia de varizes. Nessa época, Virgínia Rosa – influenciada por Clara e outras cantoras – estava no começo do trabalho no grupo Isca de Polícia, com Itamar Assumpção.
Virgínia já homenageou a mineira em um show chamado Esse Teu Cantar, com músicas de várias fases de Clara Nunes, apresentado em São Paulo e no Rio. O repertório bem treinado por Virgínia contém O Mar Serenou (do compositor Candeia), Que Seja Bem Feliz (Cartola), A Deusa dos Orixás e Conto de Areia (Romildo e Toninho) e Menino Deus (Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte).
Depois de ter programa em rádio e TV, Clara Nunes lançou seu primeiro disco em 1966 (A Voz Adorável de Clara Nunes). Sua discografia contém ainda Brasil Mestiço (1980), que contém o sucesso Morena de Angola, e Clara (1981). Virgínia dedica-se à carreira solo desde 1992, quando foi desfeito o grupo Mexe Com Tudo. Gravou os CDs Batuque e A Voz do Coração.
Ainda nesta quarta-feira, no mesmo local, às 12h, haverá apresentação do Morro das Pedras, projeto paulistano que visa a valorizar o samba de terreiro e o partido alto. A entrada é franca.
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