O vice-chefe de controle aéreo do Norte de Cáucaso, Vladmir Zhukov, disse nesta quinta-feira ao jornal Kommersant, que a tripulação tentou manter contato com a torre, mas foram recebidos apenas sinais das mensagens e a única frase que conseguiram captar foi “onde fomos atingidos?”
Essa mensagem fez com que as suspeitas sobre um míssil russo ter atingido a aeronave da companhia Sibir crescessem.
O míssil não atingiu diretamente o avião, apenas seus fragmentos, segundo o jornal. Equipes de resgate russas, ucranianas e israelenses estão vasculhando o mar Negro, mas até o momento, apenas 15 corpos e um objeto semelhante a um pedaço de míssil foram encontrados.
Apesar de participarem da retirada dos destroços e da busca dos corpos, militares ucranianos negam ser os responsáveis pelo acidente, porém o presidente do país, Leonid Kuchma, não descarta essa hipótese.
Após a divulgação do caso, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksander Kuzmuk, em um ato suspeito, pediu demissão do cargo, mesmo tento alegado que nenhum míssil havia sido disparado pelas forças militares de seu país.
Explosões acidentais envolvendo artefatos ucranianos também ocorreram no ano passado quando um prédio foi atingido por um míssil. O Departamento de Defesa ucraniano só assumiu a responsabilidade quando pedaços do míssil foram encontrados.
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