Segundo ela, a decisao será tomada após reuniao da categoria com a secretária estadual da Educaçao, Míriam Schilikmann, que acenou com a possibilidade de o governo atender algumas das reivindicaçoes dos professores, como o pagamento do vale-alimentaçao e a implantaçao de um plano de carreira para os docentes públicos estaduais. "Tudo vai depender desse encontro", disse a sindicalista, acrescentando que o resultado da reuniao será levado para avaliaçao da categoria numa assembléia marcada para a próxima quarta-feira, em Chapecó (município da regiao oeste catarinense). "Se a assembléia decidir pela suspensao da greve, retornaremos ao trabalho na quinta ou sexta-feira próxima".

A concessao do vale-alimentaçao para os professores foi apresentada pelo governo, após audiência com os deputados estaduais que demonstraram preocupaçao com o desgaste político provocado pela paralisaçao do magistério estadual. O governador Esperidiao Amin (PPB) vinha argumentando que "nao havia recursos financeiros nem morais" para atender a reivindicaçao dos professores, que pedem aumento salarial de R$ 277 para R$ 720. No entanto, desde o início da noite desta quinta-feira, a secretária da Educaçao admite, "que com o novo plano de carreira, o magistério tenha um reajuste salarial".