O delegado Dagoberto Garcia, da Polícia Federal (PF), responsável pelas investigações, revelou que cerca de 20 pessoas, que já prestaram depoimento, não sabiam que seus nomes estavam sendo usados para que as empresas sonegassem impostos.

De todas as pessoas que terão suas contas investigadas, duas estão fora do Estado e não foram encontrados pela polícia. A denúncia de sonegação com o uso de 'laranjas' foi feita pelo advogado Marcelo Denadai, assassinado em 15 de abril.

Em algumas empresas, além de papéis de sonegação de impostos, foram encontrados documentos que comprovam outros tipos de crimes, como formação de quadrilha, estelionato, agiotagem, contra o sistema financeiro, fraudes em licitações públicas e sonegação fiscal.

Nesta quarta-feira, três empresas do município de Vila Velha tiveram seus documentos apreendidos. O resultado desta busca deve ser divulgado somente daqui 90 dias.