Além dos armamentos, os policiais federais encontraram sentenças judiciais em branco na casa dos juízes acusados. De acordo com as investigações, o texto das decisões favoráveis a contrabandistas e traficantes seria discutido com seus advogados antes de ir para o papel.
Na casa de Norma, os policiais encontraram fitas gravadas pela auditora. No material, que poderia ser usado depois em extorsões, foram citados os nomes do ex-senador Luiz Estevão e de Wagner Ramos, coordenador da dívida pública municipal de São Paulo durante o governo Celso Pitta.
O juiz Casem Mazloum, titular da 1ª Vara Criminal Federal e acusado de participação no esquema de corrupção, livrou Luiz Estevão das acusações que o ex-senador respondia, junto com o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto. São elas: estelionato, peculato, formação de quadrilha, corrupção passiva e corrupção ativa.
A Polícia Federal espera agora que a prisão preventiva dos acusados ainda livres seja decretada. Há o temor que eles saiam do país. Rocha Mattos, por exemplo, teria dinheiro em vários lugares do mundo — até no Afeganistão.
Com Rádio CBN
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