"Dificilmente podemos fazer aceitar a alguém que se sabe ameaçado por uma intervenção militar que deixe voltar os inspetores", disse Schroeder em uma entrevista ao canal RTL que será difundida esta noite.
"A mudança de objetivo", confirmada pelas declarações de Dick Cheney, é um "erro", acrescentou o chanceler, favorável a que a ONU exerça uma pressão diplomática.
O vice-presidente Cheney justificou segunda-feira em Nashville (sudeste dos Estados Unidos) uma eventual intervenção militar preventiva americana no Iraque, ao afirmar que não se podia esperar até que Saddam Hussein tenha a arma nuclear.
Schroeder foi o primeiro e, até agora, o único dos grandes aliados europeus de Washington a descartar qualquer participação em um eventual ataque militar americano contra o Iraque.
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