A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), subsede de Diadema, acusou a Prefeitura de não pagamento das complementações salariais acordadas quando da municipalização do Ensino Fundamental em quatro escolas estaduais. A administração negou e informou que o pagamento referente a julho foi efetuado em 31 de agosto.

Uma reunião para discutir o impasse foi realizada ontem na ex-escola estadual Fabíola Lima Goyano, com representantes da Apeoesp, da Diretoria de Ensino do Estado e da Prefeitura, além de professores.

De acordo com o coordenador da subsede de Diadema, Ivanci Vieira, as diferenças salariais variam entre R$ 200 e R$ 600, dependendo do tempo do professor no Estado.

O piso da Prefeitura para 30 horas semanais é de R$ 1.400. "Alguns professores efetivos adidos estão recebendo do Estado cerca de R$ 900. O restante teria de ser pago pela administração", disse Vieira.
EMA Prefeitura informou que, pelo convênio, "repassa ao Estado o salário de cerca de 70 professores e paga a diferença entre o salário-base do Estado e o da administração. A divergência salarial alegada diz respeito ao Estado".

Ana Maria Mantovani, coordenadora da Municipalização no Estado, negou. "Desconheço qualquer irregularidade no que foi acordado", afirmou.TL