Depois de formarem uma corrente humana terça-feira para conseguir a suspensao da obra, desmontaram quarta-feira dez metros do "muro da vergonha", feito em blocos de cimento pré-fabricado.
Dezenas de ciganos chegaram a Usti vindos de várias cidades do país para apoiar a manifestaçao.
"Solidariedade", mas também "Prudência" foram as palavras mais repetidas neste protesto sem precedentes, seguido pela policia.
"Nao quebramos nada ao desmontar o muro, nao houve destroços", sublinhou o chefe dos militantes, Ondrej Gina. Para ele, se trata de um "ato de legítima defesa" frente a uma "decisao arbitrária" do município.
O primeiro-ministro tcheco, Milos Zeman, afirmou que este muro "está se tornando um muro entre os tchecos e a Uniao Européia".
Os ciganos afirmam ter recebido uma "mensagem de apoio" do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela que quer uma "soluçao positiva" para os ciganos na República Tcheca.
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