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Governador quer prisão de policiais acusados de extorsão
25/07/2010 | 07:21
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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou que a Procuradoria do Estado recorrerá da decisão do juiz de plantão no Tribunal de Justiça, Alberto Fraga, que negou o pedido de prisão preventiva para o cabo da Polícia Militar Marcelo Bigon e o sargento Marcelo Leal de Souza Martin. Os dois militares são acusados de tentarem extorquir R$ 10 mil do empresário Roberto Bussamra, pai de Rafael Bussamra, responsável pelo atropelamento do jovem Rafael Mascarenhas, de 18 anos, filho da atriz Cissa Guimarães e do músico Raul Mascarenhas, na madrugada de terça-feira, no túnel Zuzu Angel, no bairro da Gávea.

O pai do motorista iria pagar o suborno, mas voltou atrás quando foi alertado pela mulher de que a vítima era o filho de Cissa Guimarães.

"Nós vamos recorrer, a Procuradoria do Estado vai recorrer. O que esses policiais fizeram é de um desprezo, de uma marginalidade que envergonha", disse Cabral, acrescentando que policial que age assim "é marginal, pior que marginal. É bandido ao quadrado". Ele, porém, lembrou que "a maioria da corporação é digna, séria e honrada e se envergonha com esse tipo de papel".

O pedido da prisão preventiva foi determinado pelo comandante da corporação coronel Mário Sérgio Duarte. A recusa do juiz não impediu, porém, a prisão administrativa - que dura 72 horas - dos dois policiais, decretada pelo mesmo Duarte. Bigon apresentou-se no fim da manhã de ontem ao 23º Batalhão de Polícia Militar, no bairro do Leblon, zona Sul do Rio.

Martin está sendo esperado para não ser dado como desertor. Na segunda-feira, o Ministério Público Militar deverá pedir à Auditoria Militar novamente a prisão preventiva de ambos.




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