O chefe do Departamento de Estruturação de Parcerias do BNDES, Guilherme Albuquerque, defendeu ser um erro a decisão de Estados e municípios de fazer abertura de capital de projetos de infraestrutura, como os da área de saneamento, sem abrir mão do controle das companhias. "IPO minoritário é um erro. Do ponto de vista de quem optou seguir nesse modelo, agora tem desculpa, diz que fracassou por causa do coronavírus", afirmou.
Albuquerque explicou que o mercado não tem recursos para entrar nesses projetos dada a insegurança de ser sócio de uma companhia pública, com diversas amarraas e sem poder para fazer mudanças. Quando eles entram, escolhe pagar pouco pelos projetos.
"É modelo que a gente não gosta e não faz. O resto nós vamos continuar fazendo, venda de controle e outros modelos", destacou. A fala foi feita durante evento promovido pela FGV, nesta segunda-feira, para debater o segmento de saneamento no Brasil.
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