“Não se trata de explorar o caso Celso Daniel, mas de esclarecer e informar aquilo que a nação tem o direito de saber. O caso Celso Daniel até hoje está obscuro. A família do Celso Daniel deixou muito evidente que a apuração foi insuficiente.” Questionado pela reportagem sobre a eficácia da investigação da polícia paulista, subordinada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), Pannunzio admitiu que a conclusão das autoridades pode ter sido precipitada.
“Eu não posso afirmar que a polícia paulista errou. O que eu posso afirmar é que o Ministério Público reuniu uma série de indícios e agora provas que mostram um escândalo de proporções enormes na administração passada em Santo André. Mostram um envolvimento de personalidades do atual governo federal nesse escândalo, que não ficou resolvido. E mais ainda: ficou muito claro pelo andamento das investigações que o caso Celso Daniel, não é um caso como foi explicado. Talvez tenha havido uma precipitação das autoridades policiais, porque os elementos reunidos pelo Ministério Público mostram claramente que o carro foi aberto, que se levou o prefeito Celso Daniel. Se colocam a dúvida a isenção da polícia por pertencer ao Executivo, nada melhor do que dar essa responsabilidade ao Legislativo, ao Congresso Nacional para que numa CPI se apure e informe a Nação Brasileira.”
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