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A América Latina, com a exceção do Chile, está para trás no que diz respeito à redução da pobreza e ainda mantém 18,6% de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza, na indigência, revelou a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina) num estudo sobre o cumprimento das Metas do Milênio da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado nesta sexta-feira, em Santiago.
O relatório ‘Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: um Olhar para a América Latina e o Caribe’, foi elaborado pela Cepal segundo as metas que a ONU fixou em 2000 para reduzir para a metade a pobreza no mundo até 2015.
O documento revelou que há 222 milhões de latino-americanos pobres, que representam 44% da população do continente. Abaixo da linha da pobreza são 96 milhões de pessoas. Os países de maior desenvolvimento na região, depois do Chile, são Argentina, Costa Rica, Cuba e Uruguai, enquanto os mais pobres são Bolívia, Guatemala, Haiti, Honduras, Nicarágua e Paraguai.
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