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Garibaldi Alves é o candidato do PMDB à Presidência do Senado
Do Diário OnLine
11/12/2007 | 13:54
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Agência Senado

O senador Garibaldi Alves Filho (RN) é o candidato do PMDB à Presidência do Senado Federal. Seu nome foi definido na manhã desta terça-feira, durante reunião da bancada do partido na Casa.

Garibaldi era um dos cinco peemedebistas que concorriam à sucessão de Renan Calheiros (AL). Ao longo do processo, porém, três deles desistiram da candidatura: Valter Pereira (MS), Leomar Quintanilha (TO) e Neuto de Conto (SC).

A disputa, então, ficou polarizada entre Garibaldi e Pedro Simon (RS), e na manhã desta terça-feira o parlamentar pelo Rio Grande do Norte acabou escolhido por 13 votos a 6.

A eleição para a Presidência do Senado deve acontecer nesta quarta-feira, ao meio-dia. Tradicionalmente, o maior partido da Casa — o PMDB — ocupa a cadeira de presidente, mas o Regimento Interno permite que outros candidatos se apresentem para a disputa se assim decidirem.

Biografia - Bacharel em Direito e jornalista, Garibaldi Alves Filho, de 60 anos, está em seu segundo mandato como senador. Foi também deputado estadual por quatro vezes, governador de seu Estado e prefeito de Natal.

No Senado, foi relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos, que investigou relações financeiras entre a máfia dos jogos e empresários, políticos e pessoas ligadas à Presidência da República, entre elas o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci.

Garibaldi não acredita, porém, que o fato de ter participado da CPI tenha gerado "desconfianças" do Palácio do Planalto sobre sua pessoa. "Um governo não pode ser movido por ressentimentos pequenos. Nunca acreditei que o que aconteceu na CPI dos Bingos pudesse servir para que o Palácio do Planalto viesse a exercer qualquer ação política", comentou.

Missão – Após ter sido oficialmente indicado como candidato do PMDB, Garibaldi disse que sua missão, se eleito, será recuperar a imagem do Senado. "Não se deveria ter permitido que o Senado chegasse a um ponto de descrédito como esse", lamentou o senador.

O parlamentar também declarou que não pretende fazer oposição e nem ficar atrelado ao governo caso chegue ao posto de presidente da Casa. "Vou preservar a independência do Legislativo em relação aos outros Poderes da República. Em relação ao Poder Legislativo, vou tentar recuperar sua credibilidade perante a Nação brasileira", destacou.




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